Bibliografia Científica Completa
Referências de Investigação que Suportam o Bike Analytics
Literatura Científica Referenciada
Todas as métricas e fórmulas no Bike Analytics assentam em investigação revista por pares e publicada nas principais revistas de ciências do desporto, fisiologia do exercício e biomecânica.
📚 Cobertura de Revistas
As referências abrangem publicações que incluem:
- Journal of Applied Physiology
- Medicine and Science in Sports and Exercise
- European Journal of Applied Physiology
- International Journal of Sports Medicine
- Journal of Sports Sciences
- Sports Medicine
- Journal of Applied Biomechanics
- Sports Engineering
- Journal of Strength and Conditioning Research
- Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports
- Sensors (MDPI)
Livros Essenciais
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(2019)Training and Racing with a Power Meter (3rd Edition).VeloPress. Co‑autoria com Stephen McGregor, PhD.Importância: Texto fundamental que define o treino moderno baseado em potência. Traduzido em 12 idiomas. Introduziu Normalized Power (NP), Training Stress Score (TSS), Intensity Factor (IF), perfis de potência e análise de quadrantes. O livro mais influente sobre treino com medidor de potência.
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(2018)The Cyclist's Training Bible (5th Edition).VeloPress.Importância: Publicado originalmente em 1996. Popularizou a periodização no ciclismo. O livro de treino de ciclismo mais vendido. Metodologia abrangente para macrociclos, mesociclos e microciclos integrada com métricas de potência. O autor é co‑fundador do TrainingPeaks.
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(2017)Cycling Science.Human Kinetics.Colaboradores: 43 cientistas e treinadores. Abrangência: biomecânica, aerodinâmica, nutrição, ajuste da bicicleta, técnica de pedalada, ciclismo em pista, BMX, ultra‑distância. Compilação de referência da investigação atual.
Investigação sobre o Functional Threshold Power (FTP)
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(2019)Is the FTP Test a Reliable, Reproducible and Functional Assessment Tool in Highly-Trained Athletes?International Journal of Exercise Science. PMC6886609.Principais resultados: Fiabilidade muito elevada (ICC = 0,98, r² = 0,96). Repetibilidade: variação de +13 a −17 W, enviesamento médio −2 W. Identifica a potência sustentável de 1 hora em 89% dos atletas. Erro típico de medição: 2,3%. Impacto: validou o FTP como métrica fiável e acessível em campo.
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(2019)The Validity of Functional Threshold Power and Maximal Lactate Steady State in Cyclists.European Journal of Applied Physiology.Comparou FTP com o Maximal Lactate Steady State (MLSS). Mostrou forte correlação entre ambos (r > 0,9). Concluiu que o FTP é um substituto prático para o MLSS em contexto de treino, apesar das diferenças fisiológicas subtis.
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(2019)Physiological Demands of Road Cycling and Use of the Critical Power Concept.Journal of Applied Physiology.Demonstra que o conceito de Potência Crítica (CP) é um enquadramento robusto para descrever o desempenho em ciclismo de estrada. Mostra que o CP se aproxima frequentemente do FTP em ciclistas bem treinados, reforçando a utilidade prática do FTP no planeamento de treino.
Investigação sobre Carga de Treino e TSS/CTL/ATL
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(2003, 2010)Training and racing using a power meter: an introduction.TrainingPeaks / VeloPress.Fórmula de TSS: TSS = (duração × NP × IF) / (FTP × 3600) × 100. Onde 100 TSS = 1 hora ao FTP. Considera simultaneamente duração e intensidade. Base para a gestão do desempenho via CTL/ATL/TSB. Estas métricas proprietárias do TrainingPeaks tornaram‑se padrão da indústria.
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(1975)A Systems Model of Training for Athletic Performance.Australian Journal of Sports Medicine, 7, 57-61.Modelo original estímulo‑resposta. Paradigma fitness‑fadiga: Desempenho = Fitness − Fadiga. Base para médias móveis ponderadas exponencialmente. Fundamento teórico para TSS/CTL/ATL. Transformou a periodização de arte em ciência com formulações matemáticas claras.
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(1991)Modeling elite athletic performance.Physiological Testing of Elite Athletes.Desenvolveu ainda mais o modelo estímulo‑resposta para atletas de elite, demonstrando como a manipulação da carga de treino influencia previsivelmente o desempenho competitivo.
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(2003)Variable dose-response relationship between exercise training and performance.Medicine and Science in Sports and Exercise.Mostra que as adaptações ao treino seguem padrões matemáticos previsíveis mas individualmente variáveis. A carga ótima equilibra estímulo e recuperação. Taxas de rampa superiores a ~12 CTL/semana associam‑se a maior risco de lesão e overtraining.
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(2017)Training Load Monitoring Using Exponentially Weighted Moving Averages.Journal of Sports Sciences.Validou relações de carga aguda/crónica usando EWMA. Constantes de tempo típicas: k = 7 (ATL), k = 42 (CTL). Mostra como CTL/ATL/TSB podem prever desempenho e risco de lesão em vários desportos.
Investigação em Aerodinâmica
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(2017)Riding Against the Wind: A Review of Competition Cycling Aerodynamics.Sports Engineering, 20, 81-94.Estudos CFD aprofundados. Mostram que a resistência aerodinâmica representa 80–90% da força a velocidades de prova. Intervalos de CdA: 0,18–0,25 m² (CRI elite) a 0,25–0,30 m² (amadores fortes). Quantifica poupanças de potência: reduzir CdA em 0,01 m² poupa ~10 W a 40 km/h. Demonstra o impacto do “drafting” em pelotão.
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(2013)Aerodynamic drag in cycling: methods of assessment.Sports Engineering.Descreve métodos para medir e validar a resistência aerodinâmica: túneis de vento, testes de campo com medidores de potência e simulações CFD. Fornece protocolos para determinar CdA em condições reais.
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(2006)Validation of Mathematical Model for Road Cycling Power.Journal of Applied Biomechanics.Componentes da equação de potência: P_total = P_aero + P_gravidade + P_rolamento + P_cinética. P_aero = CdA × 0,5 × ρ × V³ (relação cúbica com a velocidade). P_gravidade = m × g × sin(gradiente) × V. P_rolamento = Crr × m × g × cos(gradiente) × V. Validado com dados de medidores de potência em estrada, permitindo modelação preditiva de percursos.
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(2011)Aerodynamic drag in cycling: methods and measurement.Computer Methods in Biomechanics and Biomedical Engineering.Mostra que testes de campo com medidores de potência permitem medir CdA de forma prática. O túnel de vento mantém‑se como padrão‑ouro, mas é caro. A otimização de posição pode melhorar CdA em 5–15%; ganhos de equipamento (rodas aero, capacetes, fatos) somam mais 3–5% de melhoria.
Biomecânica e Eficiência da Pedalada
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(2001)Physiology of professional road cycling.Sports Medicine.Intervalos de cadência ótima: tempo/limiar 85–95 rpm, intervalos VO₂max 100–110 rpm, subidas íngremes 70–85 rpm. Ciclistas profissionais auto‑selecionam cadências que minimizam o custo energético. Cadências mais altas reduzem a força muscular por pedalada. A otimização individual depende do perfil de fibras musculares.
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(1991)Cycling efficiency is related to the percentage of type I muscle fibers.Medicine and Science in Sports and Exercise.Mostra que a eficiência no ciclismo se relaciona com a percentagem de fibras de Tipo I. Eficiência bruta: 18–25% (elite: 22–25%). A cadência influencia a eficiência – existe um ótimo individual. O treino melhora a eficiência metabólica e mecânica ao longo do tempo.
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(1990)Bicycle pedalling forces as a function of pedalling rate and power output.Medicine and Science in Sports and Exercise.Analisa como a força efectiva no pedal varia ao longo do ciclo de pedalada. Força máxima tipicamente a 90–110° após o ponto morto superior. Ciclistas experientes minimizam o trabalho negativo na fase de subida. Fornece base para métricas como Torque Effectiveness e Pedal Smoothness.
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(2001)Improving Cycling Performance: How Should We Spend Our Time and Money?Sports Medicine, 31(7), 559-569.Hierarquia de fatores de desempenho: 1) posição do ciclista (impacto maior), 2) geometria e equipamento, 3) resistência de rolamento e perdas de transmissão. Mostra como pequenas melhorias aerodinâmicas podem gerar ganhos significativos em provas de longa duração.
Investigação em Integração de Dados e Plataformas
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(n.d.)What are CTL, ATL, TSB & TSS? Why Do They Matter?TrainerRoad Blog.Referência →
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(n.d.)Strava API Documentation.Strava Developers.Referência →
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(n.d.)Garmin Connect Developer Program.Garmin Developer Portal.Referência →
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(n.d.)Wahoo Fitness API.Wahoo Developer Resources.Referência →
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(n.d.)Polar AccessLink API.Polar Developer Documentation.Referência →
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(n.d.)ANT+ Protocol Documentation.thisisant.com.Referência →